29 de janeiro de 2008

GFE

Gostei de ler sobre a GFE no blog de Pedro Mexia.
Porque, na verdade, nada é assim tão simples.

28 de janeiro de 2008

Está explicado o síndrome das segundas feiras: é a Lua

Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas"

Os dias, nos demais idiomas - com excepção da língua portuguesa - mantêm os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilónios:
Domingo - dia do Sol
Segunda - dia da Lua
Terça - dia de Marte
Quarta - dia de Mercúrio
Quinta - dia de Júpiter
Sexta - dia de Vênus
Sábado - dia de Saturno

Os dias e os anos que passam

Nestes dias, entre festas da escola, o meu aniversário, arranjar um cão para os meus pais (obrigada Sílvia!) e começar a ler "A Rapariga das Laranjas" de Jostein Gaarder, não tive tempo de escrever no blog.
Há vida além do blog.
Ainda bem.
Um dia destes coloco aqui uma foto do Tico, que vi a última vez dentro de um carrinho de bonecas, com o cinto posto, a ser passeado pela casa. Vida de cão.

24 de janeiro de 2008

QUEM MORRE?

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo...

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece...

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda

ps. obrigada C.!

23 de janeiro de 2008

Paixão

Hoje fui feliz.
Rodeei-me de pessoas fantásticas que me mostraram que vale a pena ser mais alto.
Vale a pena colocar os ideais no topo da pirâmide. E utilizar a paixão para lá chegar.
Paixão pelo que se faz.
Paixão por quem usufrui do nosso trabalho diário.
E paixão no trabalho não pode ser um conceito bonito, uma buzz word de marketeer.
Tem de ser sentida. Tem de ser uma paixão dorida mas feliz.
Temos de viver os problemas dos outros. Mas não numa vivência contemplativa.
Temos de agir, derrubar barreiras e fazer o impossível para encontrar soluções.
Temos de nos sentir mal se falhamos. Sentir que podemos dar sempre mais.
E dessa paixão nascerão, naturalmente, grandes projectos e grandes obras. Não porque desejámos ter grandes obras mas tão só e apenas porque quisémos fazer bem e fizémo-lo com paixão.

Wife Beating in Islam - The Rules


Mas atenção: há regras!
Não se pode bater de qualquer maneira.

Wife Beating in Islam - Only a rod will help!


Convém sabermos em que tipo de mulheres se pode bater...nunca se sabe.

Os dias de aniversário

Descobri neste blog simpático que "a justiça na sua mais pura expressão, a perseverança e a moderação" são as minhas principais características. Isto sem referir que sou uma "extraordinária alma humana".
Está tudo no dia do meu aniversário. Juro que não inventei.
Até já me sinto mais feliz hoje com este lote tão variado de massagens ao ego.

22 de janeiro de 2008

Valsa de um Homem carente

Se alguma vez te parecer
ouvir coisas sem sentido...

21 de janeiro de 2008

Laura


Laura

Dos livros mais absorventes que li em 2007. Comecei e acabei no mesmo dia uma leitura frenética, impulsiva. Laura não nos larga nem nos deixa largá-la.

Para além da beleza do texto e profundidade dos personagens, Laura leva-nos numa viagem pela África profunda e por um Portugal de outros tempos.

Um livro de Sérgio Soares a não perder. O seu primeiro romance.

Fico a aguardar os próximos.

17 de janeiro de 2008

Para os príncipes e princesas dos meus dias

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afectos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.
Victor Hugo

On se retrouve à Paris

3 de janeiro de 2008

Ainda o Ano Novo

A minha Receita de Ano Novo já foi aqui colocada pelo João. Vale a pena ir lá ler e pensar.
Tudo está dentro de nós. Bom ano!