5 de setembro de 2008

O amor sonhado

Durante meses, ele evitou dormir.
Pesadelos intermitentes tomavam-lhe conta do sono onde a angústia se acumulava nas imagens dela.
Tentou verdadeiramente que ela não lhe dominasse os tempos mortos e os pensamentos nocturnos.
Já não aguentava adormecer e acordar com o mesmo pensamento fixo, com aquela agitação do impossível.

Uma noite sonhou com ela.
Um sonho calmo como os sonhos costumam ser.
E a partir daí passou a correr para a cama às primeiras horas da noite. Os sonhos tomaram o lugar dos pesadelos e quanto mais durava o sono mais feliz ele era.
Em sonhos...

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