O caminho costumo encontra-lo por vezes ao acaso e por outras vezes depois de os análisar. A emoção é quem decide verdadeiramente o caminho a trilhar, mesmo que incoscientemente. Oxalá consigas saber o teu.
Discernir pode ser considerado análise? A razão é um todo não matemático que nos é inerente como a emoção. A emoção não pode ir contra os valores que cada um considera. A emoção aqui é relegada para segundo plano. Antes de tudo sente.
Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor que se despeja no copo da vida, até meio, como se o pudéssemos beber de um trago. No fundo, como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na boca. Pergunto onde está a transparência do vidro, a pureza do líquido inicial, a energia de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa da alma suja de restos, palavras espalhadas num cansaço de sentidos. Volto, então, à primeira hipótese. O amor. Mas sem o gastar de uma vez, esperando que o tempo encha o copo até cima, para que o possa erguer à luz do teu corpo e veja, através dele, o teu rosto inteiro.
4 comentários:
O caminho costumo encontra-lo por vezes ao acaso e por outras vezes depois de os análisar. A emoção é quem decide verdadeiramente o caminho a trilhar, mesmo que incoscientemente.
Oxalá consigas saber o teu.
E onde pára a razão no meio de tudo? O discernimento?
Discernir pode ser considerado análise? A razão é um todo não matemático que nos é inerente como a emoção. A emoção não pode ir contra os valores que cada um considera. A emoção aqui é relegada para segundo plano.
Antes de tudo sente.
Obrigada. Vou ter isso em conta na minha análise :)
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